O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), intensificou a pressão sobre o governo federal para que suspenda imediatamente o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aplicado às operações de “risco sacado”. Essa modalidade de crédito, comum entre varejistas e fornecedores, passou a ser tributada com alíquota de 3,95% ao ano, a partir de decreto recente do Executivo.
Motta, juntamente com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), reuniu-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e estabeleceu um prazo de dez dias para que o governo apresente alternativas ao aumento do imposto. O deputado argumenta que a medida impacta negativamente o setor produtivo, especialmente pequenas e médias empresas que dependem desse tipo de operação para manter seu fluxo de caixa.
“Reforcei a insatisfação geral dos deputados com a proposta de aumento de imposto do governo federal. E relatei que o clima é para derrubada do decreto do IOF na Câmara”, afirmou Motta em suas redes sociais.
O governo, por sua vez, defende que o aumento do IOF é necessário para equilibrar as contas públicas e evitar um contingenciamento mais severo no orçamento. No entanto, a resistência no Congresso é significativa, com diversos parlamentares protocolando projetos para sustar os efeitos do decreto.
A cobrança do IOF sobre o “risco sacado” está prevista para entrar em vigor neste domingo, 1º de junho. Motta espera que o governo revogue a medida antes desse prazo, evitando maiores prejuízos ao setor empresarial.
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