História: Quando o Passado Não Está Morto

A História é, por muitos, tratada como uma disciplina fria, repleta de datas, nomes e eventos engessados no tempo. Mas aqui, no CanalImpério360, nós acreditamos no contrário: a História pulsa, respira e ecoa. O passado não está morto — ele se infiltra em cada escolha política, em cada discurso público, em cada injustiça naturalizada e em cada conquista popular. Entender o ontem é resistir ao apagamento de hoje e preparar o amanhã.

Vivemos em um país onde a memória é seletiva. O que é exaltado, o que é silenciado, o que é ensinado e o que é esquecido… tudo passa por interesses. Nem sempre quem grita mais alto tem razão — mas muitas vezes é quem escreveu os livros. Por isso, esta seção nasce com uma missão clara: revisitar o passado com honestidade, criticidade e coragem. Aqui, recontamos os fatos sem máscaras, mesmo que isso incomode.

Vamos além dos heróis plastificados das cartilhas escolares. Investigamos a complexidade dos personagens históricos, sem ocultar suas contradições. Aqui, D. Pedro II não é só o imperador culto e benevolente, mas também o governante que sustentou o escravismo por décadas. Getúlio Vargas não é apenas o “pai dos pobres”, mas também o líder que concentrou poder, perseguiu opositores e instaurou o Estado Novo. E a ditadura militar? Não será suavizada em nome de nenhuma conveniência.

Nossa proposta editorial é resgatar a História como ferramenta de emancipação. Mostrar como a escravidão moldou desigualdades estruturais que ainda existem. Como a independência não significou liberdade real. Como o voto, a democracia e os direitos civis foram frutos de lutas — não de concessões espontâneas. E mais: refletir como o Brasil se conecta aos ciclos globais de colonização, exploração, resistência e revolução.

Cada texto publicado aqui será mais do que uma narrativa cronológica: será uma análise viva, com conexões entre os fatos históricos e os dilemas atuais. Vamos questionar os “mitos fundadores”, confrontar os revisionismos convenientes e apresentar outras vozes — indígenas, negras, populares — tantas vezes silenciadas nas versões oficiais da história.

Este espaço não é neutro. É um espaço comprometido com a verdade, com a crítica e com o direito coletivo à memória. Porque quem controla a narrativa do passado também molda o que será permitido no futuro. Aqui, recontar a História é, acima de tudo, um ato de resistência.

Seja bem-vindo à nossa trincheira de memória e consciência…!!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *